Todo dia é Dia da Mulher.
Século XIX, dia 8 de março, mulheres operárias na cidade
de Nova Iorque reivindicaram em uma greve (o que até hoje toda trabalhadora e
trabalhador tem direito) melhores condições, dignidade no ambiente de trabalho
tal qual os homens recebiam, redução de carga horária e equiparação salarial.
Aqui lembramos
à máxima caetaneana “proibido proibir”. Era para ser apenas uma manifestação,
elas queriam igualdade.
Dessa
manifestação 130 tecelãs foram trancafiadas dentro da fábrica e morreram
asfixiadas e carbonizadas.
Século XX,
1910, Dinamarca, numa conferência da Organização das Nações Unidas (ONU) o dia
8 de março é oficializado como o “Dia Internacional da Mulher” em homenagem ao
fato acontecido com as trabalhadoras da fábrica de tecelagem. Porém, o mesmo só foi instituído em 1975.
Não
romantizamos a data, ao contrário, durante todo o século XX até os dias atuais
não há de se pensar apenas num dia comemorativo, mas suscitar debates em torno
do papel histórico, social, político, econômico e cultural da mulher.
Poderíamos
elencar inúmeras mulheres que tiveram e tem visibilidade mundial, nacional,
regional e local, mas nossa homenagem não tem nomes, nem anônimas. Nossa
homenagem é para todas as MULHERES.
Namorinho Sofá
Mulher
Mariene de Castro
Eu sou o vento que nas nuvensvasculha o céu e faz trovoar
Eu sou o vento ora tão forte, ora enfraquece
Meu corpo não tem forma alguma
Não posso ver, não posso falar
Só sei que empurro algumas coisas...
E essas coisas...
Ah! Se eu pudesse ver
O céu, o seu corpo e o mar
O meu sentimento é maior
Que o seu que é sorrir e chorar
Mulher carrega o mar na barriga
Mulher carrega o oceano também
Mulher,
eu sou.
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