terça-feira, 17 de novembro de 2015

Uma pequena lição de bom senso, cidadania, vontade e amor

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Acho que muitas pessoas já ouviram falar do fotógrafo brasileiro Sebastião Salgado, mineiro de Aimorés. Formado em Economia e pós-graduado na mesma área, somente começou a fotografar na década de 1970, quando iniciou também sua profissionalização.

Salgado é reconhecido mundialmente por suas fotografias fortes, marcantes e em preto e branco. Retrato nu e cru da realidade que fotografa.

O artista têm alguns livros em seu currículo, como o renomado Terra (1997) que apresenta em 109 fotos o cotidiano de trabalhadores sem terra, mendigos, crianças, ou seja, grupos à margem da sociedade.

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Muitos vão lembrar da forte imagem de Joceli Borges, "a menina do assentamento" que percorreu o mundo e foi exposta em várias galerias internacionais. O livro, em 1998, recebeu o Prêmio Jabuti de Literatura, na categoria reportagem.

Até o momento são 12 livros. Além de Terra, em sua biografia estão Trabalhadores (1996), Serra Pelada (1999), Outras Américas (1999), Retrato de Crianças no Êxodo (2000), Êxodos (2000), O Fim do Pólio (2003), Um Incerto Estado de Graça (2004), O Berço da Desigualdade (2005), África (2007), Gênesis (2013) e Perfume de Sonho (2015).



Somente observando os títulos de sua obra constatamos a importância das temáticas, das minorias, dos excluídos em seus trabalhos. E é partindo desta sensibilidade  que estamos hoje aqui, para falar da luta do fotógrafo e de sua mulher pelo reflorestamento de regiões degradadas do Brasil.

Recentemente ele veio a público falar da tragédia do rompimento de barragens de uma mineradora e a invasão do barro e de minérios no Rio Doce, em Mariana, Minas Gerais. O fotógrafo foi categórico ao afirmar que o rio pode ser salvo, que as florestas ao entorno podem ser salvas desde que o homem comece imediatamente a fazer sua parte.

Defensor da natureza, há 17 anos Salgado e sua mulher criaram o Instituto Terra. A organização não-governamental recupera áreas de mata degradadas pelo uso excessivo do recurso, seja pela criação de gado ou plantio. Percebendo a importância do reflorestamento para o futuro da região foi que começaram a idealizar e posteriormente concretizar seus sonhos. Salgado começou a realizar seu projeto nas próprias terras da família.

Convidamos você a conhecer mais essa ideia assistindo à reportagem do Globo Rural de 2011.


A nossa dica a você é conhecer mais este outro lado do artista. Respeito e compreensão à natureza, é o lema de Sebastião Salgado. Para nós, boas ações são sempre ótimos lemas para serem comentados por Namorinho de Sofá.

Espero que gostem da dica.
Namorinho de Sofá