Recentemente os painéis Guerra e Paz do pintor brasileiro Candido Portinari (1903-1962) foram reinstalados no prédio da Organização das Nações Unidas (ONU) após restauração. Em 2010 a obra havia deixado a ONU (que ia passar por reforma) para restauração e posterior visitação no Brasil nas principais capitais do país. 40 mil pessoas visitaram o mural e cerca de mais 7 mil sua restauração, que foi aberta ao público para visitação no Salão de Exposições do Palácio Gustavo Capanema, no Rio de Janeiro. Em 2012, por 90 dias a obra ficou exposta no Memorial da América Latina (São Paulo) e recebeu um público de 200 mil pessoas sendo considerada a Melhor Exposição de 2012 pela Associação Brasileira de Críticos de Arte (ABCA), vencendo também o Prêmio ABERJE no mesmo ano. Em 2013 esteve em Belo Horizonte (MG). Sua exposição internacional passou por Paris, atraindo 35 mil pessoas
Retirada do Google |
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FAZENDO CONTAS: 40.000 + 7.000 + 200.000 + 35.000 = 282.000 pessoas.
Pela obra, Portinari, nascido em Brodowski (SP), pintor de O Lavrador de Café (óleo sobre tela de 1939) e A Primeira Missa no Brasil (1948) recebeu o Prêmio da Solomon Guggenheim Foundation em 1956.
Os dois painéis de 14x10 metros foram pintados entre os anos de 1952 e 1956 (4 anos de estudos que renderam cerca de 180 desenhos e 4 meses para a confecção dos painéis) a pedido do presidente Juscelino Kubitschek para posterior doação à ONU.
Podemos dizer que "o sucesso" foi tremendamente marcante que o mesmo foi instalado no hall de entrada da Assembleia Geral, em 1957. Este espaço é o mais importante da organização e só os chefes de estado e seus representantes tem o prazer de apreciar a obra, considerada a mais importante exposta na ONU. Inclusive, o filho do artista João Candido Portinari sonha em ver a obra disponível ao público.
Ao determos nosso olhar para a obra de Portinari, a mesma nos remete aos dias atuais e, por que não dizer,
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Tão atual quanto Guerra e Paz é a inoperância dos governantes mais ricos do mundo que não sabem como lidar com essa situação que bate a suas portas.
Matéria curta, mas para não esquecermos do valor de uma única vida humana. Para não naturalizarmos os sacrifícios, as dores, as perdas e mortes, a fome, a miséria e a violência dos mais fortes contra os mais fracos. Precisamos deixar de acreditar que precisamos de guerras e de pobreza para sobrevivermos.
Namorinho de Sofá
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