segunda-feira, 6 de abril de 2015

Frida Kahlo e sua Árvore da Esperança

O nome dela é Magdalena Carmen Frida Kahlo (1907-1954), artista mexicana que até os dias de hoje causa comoção com sua obra. Obra essa de difícil absorção para alguns, inclusive em termos estilísticos, mas que atrai pela sensibilidade, pelo que está por trás das criações: a dor.

Aos 18 anos Frida Khalo - Fridita para seu marido, o também pintor Diego Rivera - sofreu um acidente automobilístico que lhe tirou o poder sobre seu corpo, lhe dando de presente a vida, o dom da pintura e as dores intermináveis. Foram três vértebras fraturadas, o esmagamento da tíbia e fíbula esquerdas, além de mais três fraturas na bacia. Após o acidente Frida se transformou pela dor. Não perdeu a alegria de viver, que podemos vislumbrar nas cores fortes dos seus quadros (e também em sua casa, em Coyoacán na cidade do México), mas só soube retratar o sofrimento físico e mental que sentia.


Árvore da Esperança (1946). Fonte: Google.

A breve matéria surge de uma lembrança, de un regalo enviado por uma amiga na data de hoje. O óleo sobre tela medindo 56 x 40,6 cm intitulado Árvore da Esperança - Mantém-te Firme está exposto em uma galeria de arte em Nova York. 

A obra em destaque foi realizada após uma cirurgia na coluna e sua composição apresenta um lado escuro, da noite, do sofrimento onde Frida segura o colete que usou durante toda a vida e que pode ser visto em sua casa, hoje museu; e o Sol brilhando, para um novo dia; a esperança de uma nova vida (no total foram 31 cirurgias).

São várias as histórias sobre à "Árvore da Vida" que também pode ser reconhecida como "Árvore de Jessé", "Árvore do Conhecimento", "Árvore do Bem e do Mal". Frida Kahlo na esperança de uma vida normal e sem sofrimento, concebeu (como um filho que nunca poderia ter) a sua Árvore da Esperança.

Para começar a semana deixo aqui essa dica para conhecerem melhor essa bela e simbólica artista mexicana.

Fica a dica!
Namorinho de Sofá

Frases de F.K.

"Eu pinto-me porque estou muitas vezes sozinha e porque sou o assunto que conheço melhor".

"Espero alegremente a saída - e espero nunca mais voltar".